terça-feira, 13 de abril de 2010

UMA PAUSA PARA REFLETIR

Mamãe leu essa mensagem em um site da net o stardogrj e ela achou muito linda, então decidi postar e fazer um critica aquelas pessoas que abandonam ou maltratam os animais.




UMA VIDA DE CÃO
1ª semana - Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!
1 mês - Minha mamãe me cuida muito bem. É uma mãe exemplar!

2 meses - Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e com seu olhar disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana" me cuide tão bem como ela o fez.

4 meses - Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos". Somos muito irrequietos: eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses - Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomoda porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do quê, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses - Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão. protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos, quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço.

12 meses - Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!

13 meses - Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol. Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses - Já nada é igual... moro na varanda. Sinto-me muito só... minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...

16 meses - Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia! Nos direcionarmos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, esperem!" lati... se esqueceram de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forças. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido!

17 meses - Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minha alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: "pobre cãozinho, deve ter se perdido".

18 meses - Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Me aproximei e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras feriu-me o olho, e desde então não enxergo com ele.

19 meses - Parece mentira. Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me num pequena sombra.

20 meses - Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado "calçada", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Oxalá me tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho. Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso me mexer! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo está caindo... Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não chegue perto".

Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos.

A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia...junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito, Senhora, mas este cão já não tem remédio". " É melhor que pare de sofrer". A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando : por que tive que nascer se ninguém me queria.

4 palavras de amigos:

Anônimo disse...

Luna,que história mais triste!Infelizmente é a pura realidade pois muitos abandonam seus cães e eles,velhinhos,não tem como sobreviver!Fiquei muito emocionada!Ontem seu cachorrinho estava no meu blog estrelinhas voadoras.Bjs,

Blog da Pink disse...

Infelizmente a realidade é essa mesmo ! Uma vez no cabeleireiro ouvi uma moça dizer q fez exatamente isso com o cachorrinho da família e ainda achava totalmente normal !! Fiquei indignada. Minha Luna teve sorte pois vivia na rua, devia ter já uns 2 ou 3 anos, qdo uma pessoa a levou à clínica veterinária e lá nós a encontramos e adotamos. Agora leva uma vida de princesa !!
Bjos
Laís

Dudinha Nariz de Bolinha disse...

Ai sempre que leio esse texto sempre choro....

Que pecadinho neh...

lambeijos

Cães e Focinhos disse...

amiga vc me fez chorar,pois e a pura e mais triste realidade nao aceito que as pessoas peguuem os caes e depois os descarte como llixo p soofrer ,porque nao fazem como a gente cuidar,ou pelo mnos se nao querem que achem alguem p cuidar,nunca jogar

Postar um comentário

alguns latidos

 
©2008 Elke di Barros Por Templates e Acessorios